Somos uma marca de produtos naturais que nasceu e atua no meio da Floresta Amazônica, valorizando povos e  tradições, unindo tecnologia e oportunidades, e conectando pequenos produtores familiares com consumidores conscientes, de forma justa e sustentável.
Por isso fazemos questão de estar inseridos no arranjo produtivo local, comprando direto dos produtores da região, que são visitandos e acompanhandos ao longo do ano.

Esses são alguns deles, descubra mais sobre cada um!

Dedeco (Adailson Santos) - código único 1855

Presidente da ASCAMPA, Associação Comunitária Agrícola do Rio Urupadi, é também Presidente da Associaçã dos Produtores da IGP do Guaraná de Maués. Liderança reconhecida na região, foi um dos primeiros produtores a receber o Selo da Indicação Geográfica para seu guaraná, depois de ter adequado a área de beneficiamento conforme as normas de produção.
Sempre em busca de melhores mercados para poder valorizar os produtores familiares, é um dos maiores produtores e líder de uma das mais ativa associação. No ano de 2020 fez uma grande reforma no barracão de beneficiamento para poder atender as exigência da Indicação Geográfica
Seu plantio (clica aqui para ver o mapa) de 4 hectares produz mais de 2 toneladas de semente torradas de guaraná

Luiz Negreiros - 

(clica aqui para ver no mapa) . Apesar da idade avançada, Seu Luiz começou o plantio recentemente, por isso o volume é ainda pequeno mas vem crescendo a cada ano. Um grande diferencial dele é beneficiar as sementes logo no dia da colheita, diminuindo a praticamente zero a fermentação da fruta, o que aumenta a qualidade do pó. Está se organizando para certificação IG, faltando somente a despolpadeira para completar as exigências do regulamento de uso.

Lázaro Silva Souza - código único 3238

Pequeno produtor, certificado IG desde 2021, herdou o guaranzal da família (clica aqui para ver no mapa) e continua o processo de forma tradicional. Misturando guaraná com outras culturas agroflorestais, tem um sítio bem organizado e orgânico. Por ter uma produção bastante pequena, consegue beneficiar as frutas se demorar entre colheita e torrefação, deixando o pó de guaraná entre os mais claros entra todos nossos fornecedores. Ele vende para nós parte da produção, para pagar os custos da safra, e a outra parte leva para nós também mas para ser descascada, moida e embalada a vácuo para que ele mesmo possa vender ao seus clientes, agregando valor e distribuindo a renda ao longo do ano.

Maranhão (Manoel Messias) - código único 3367

O Manoel Messias é um produtor de guaraná importado: veio do Maranhão (por isso seu apelido) e quase vinte anos atrás resolveu plantar guaraná. Com o apoio da EMBRAPA e da AmBev, chegou a plantar sete hectares de guaraná (clica aqui para ver o mapa) que, na época inicial com adubação quimica pesada, produziram mais de 4 toneladas de sementes secas.
Depois de abandonar adubos e defensivos agrícolas, começou em 2019 o processo de certificação orgânica e hoje é o maior produtor individual certificado orgânico, beirando as 2 toneladas de sementes torradasa.
Seu terreno está na beira de um lago, na época da cheia, enquanto na época da seca, quando lago desaparece, precisa caminhar uma boa meia hora para chegar ao rio principal.

 

 Dico (Raimundo Gato) - código único 3375

O Manoel Raimundo Gato trabalha com guaraná há mais de 10 anos.
Mora na Comunidade São Jorge do rio Limão Grande, e tem plantado mais ou menos quatro hectares de guaraná aqui  (clica para ver o mapa)
Foi um dos primeiros dois produtores certificados orgânico desde 2018, e cada ano mais vai melhorando sua estrutura. Em 2019, com a renda do guaraná certificado, comprou uma despolpadeira motorizada que permitiu diminuir o tempo de processamento de 8 horas para 15 minutos, porque antes era tudo despolpado à mão.
A D'Amazônia Origens compra toda sua produção, que apesar de pequena, é sempre muito caprichada e de uma qualidade extraordinaria.
Seu guaraná é vendido nos pacotes de pó certificado e de cápsulas veganas.
 

José e Maria Nilze do Disterro Sena - código único 3049

Moradores da comunidade Nova Galileia, no rio Apocuitaua, são produtores tradicionais. Apesar de ter cada um seu próprio guaranazal (o do José e o da Nilze), eles ainda ajudam na produção os três filhos. Na pico da seca, para chegar na cada do filho caçula, precisa andar pelo menos 40 minutos andando na beira do rio, porque o nivel fica t]ao baixo que nem pequena canõa de madeira consegue navegar. E pelo mesmo caminho precisa escoar toda a produção de guaraná, já que a temporada de colheita coincide justamente com o final do tempo de seca, quando o rio está no seu nível mais baixo.

Jucelino Oliveira da Costa

Mora na comunidade Bom Jesus, na Floresta Nacional de Tefé, uma área de conservação de pouco mais de um milhão de hectares, onde em 30 comunidades ribeirinhas vivem mais de 350 famílias. As principais atividades econômicas da Flona são a agricultura de subsistência (farinha de mandioca, banana e milho) e o extrativismo (castanha do Brasil). A família de Jucelino, junto com mais 8, recebeu treinamentos de boas práticas de coleta pelo Sebrae e no ano passado comercializou mais de 1 tonelada e meia de castanhas em natura.